Monday, March 30, 2009

Para os braços do Pai!!!

Oséias 14. 1-9
Volta, ó Israel, para o Senhor teu Deus; porque pela tua iniqüidade tens caído.
Tomai convosco palavras, e voltai para o Senhor; dizei-lhe: Tira toda a iniqüidade, e aceita o que é bom; e ofereceremos como novilhos os sacrifícios dos nossos lábios.
Não nos salvará a Assíria, não iremos montados em cavalos; e à obra das nossas mãos já não diremos: Tu és o nosso Deus; porque em ti o órfão acha a misericórdia.
Eu sararei a sua apostasia, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.
Eu serei para Israel como o orvalho; ele florescerá como o lírio, e lançará as suas raízes como o Líbano.
Estender-se-ão as suas vergônteas, e a sua formosura será como a da oliveira, a sua fragrância como a do Líbano.
Voltarão os que habitam à sua sombra; reverdecerão como o trigo, e florescerão como a vide; o seu renome será como o do vinho do Líbano.
Ó Efraim, que tenho eu com os ídolos? Sou eu que respondo, e cuido de ti. Eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto.
Quem é sábio, para que entenda estas coisas? prudente, para que as saiba? porque os caminhos do Senhor são retos, e os justos andarão neles; mas os transgressores neles cairão.

Como nossa história após mais de 2.000 anos pode ser tão igual a história do povo de israel com Deus?
Certa vez ouvi a expressão de que as palavras são iguais a crianças, e certamente são. Imprevisíveis!!!

Este texto retrata muito como somos e o que fazemos, e o que Deus pensa disto. Naquela época, o relacionamento com Deus era certamente restrito comparado aos dias de hoje. Por que então continuamos afastados de Deus assim como o povo de Israel também se afastava?

Gosto muito das palavras de Isaías 1.2-3 onde fala: “Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó terra, porque falou o Senhor: Criei filhos, e os engrandeci, mas eles se rebelaram contra mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende”.

Palavras duras, mas muito reais!

Diante de palavras tão duras, o que podemos pensar? Que Deus não é amoroso? De forma alguma!! Vejamos João 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Deus entregou o que lhe era mais precioso, o seu Filho, para nós que não estávamos nem um pouco a fim de ter um relacionamento próximo com Ele.

Quanto Amor!!

Quanta Ternura!!

Quanto Afeto!!

O que fazer perante tudo isto? É fácil, está ao nosso alcance!! Basta enviarmos um comando ao nosso cérebro e nos jogarmos aos braços do Pai. Gosto de uma música do Filhos do Homem que fala: “Vou olhar em teus olhos, vou jogar-me em teus braços, como criança me gira no ar!!”. Quem já fez isto com seu pai, de ser girado sentindo segurança de estar de braços dados com nosso pai aqui nesta terra? Imagina nos braços do nosso Pai lá do Céu!!


O convite está feito meu caro leitor, a decisão é toda sua!

Simples, e o final é você quem decide!


Tuesday, March 24, 2009

Era uma vez...

Era uma vez um homem que ousou falar com Deus.
Deus, queima a sarça como queimaste para Moisés.
E obedecerei.

Deus, derruba os muros como derrubaste para Josué.
E eu lutarei.

Acalma as ondas como fizeste na Galiléia.
E eu ouvirei.

Então o homem sentou-se perto da sarça, ao lado do muro, junto ao mar e esperou Deus falar.

E Deus ouviu o homem, portanto respondeu.

Deus enviou o fogo, não para a sarça, mas para a igreja.
Deus derrubou um muro, mas não de tijolos, mas de pecados.
Deus acalmou uma tempestade, não no mar, mas na alma.

E Deus esperou a resposta do homem.
E esperou...
E esperou...
E esperou...

Mas o homem via sarças, não corações;
Via tijolos e não vidas;
Via mares e não almas, então entendeu que Deus nada fizera.

Por fim, olhou para Deus, e perguntou: Perdeste o poder?

E Deus olhou para ele e disse:
Perdeste a audição?

Autor desconhecido

Wednesday, March 18, 2009

Compreendendo o projeto Eterno de Deus

Qual o grande projeto de Deus?
R: O grande projeto de Deus é formar para si uma família. Uma família onde Ele é o Pai e nós somos seus filhos amados.

Êxodo 4:22 – “Depois diga ao faraó que assim diz o Senhor: Israel é o meu primeiro filho”
Isaías 43:2-5 – “Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; quando atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, não se queimará ...”
Isaías 49:15-16 – Haverá uma mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou: Embora ela possa esquecê-lo, eu não me esquecerei de você!”

Nós, seres humanos desde o início tratamos este plano com desdém, preferindo seguir nossos próprios caminhos, independente de Deus.

Deus então tentou formar uma família através de Abraão e do povo de Israel, mas novamente seu anseio não foi correspondido. O povo Judeu tornou-se um povo egoísta e deu as costas para Deus, esquecendo do seu propósito e transformando tudo em desgraça. Em Oséias 4 o profeta exorta os Israelitas falando que o amor a fidelidade e o conhecimento de Deus desapareceram de Israel.

O pecado é um punho cerrado na direção de Deus, é o estado de afastamento eterno que criamos ao darmos as costas para Deus. É o estado de morte que nos caracteriza por rejeitar aquele que é fonte de vida.

Mas o Senhor, nosso Pai, nos impressiona com sua maravilhosa Insistência em investir em nós. E fruto desta insistência vem Jesus, a solução de Deus para restauração da História.

Jesus veio com um propósito de restaurar a história, levando novamente o homem ao propósito original de sua existência. Aqueles que o receberam, que creram nele, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus.

Deus não está em busca de abelhas para trabalhar na colméia, nem de braços para trabalhar na seara. Deus quer filhos não escravos. Deus busca filhos e filhas com os quais Ele possa estabelecer relacionamentos profundos, que o amem por quem Ele é, e que desejam voluntariamente fazer parte desta família gloriosa.

Na história da mulher Samaritana, após os acontecimentos a cerca do posso de Jacó, Jesus havia andado cerca de 70 quilômetros e já era cerca de 2 da tarde, os discípulos voltando da cidade insistem que Jesus se alimente, mas ele está tão empolgado com o acontecido que ele fala aos discípulos:
João 4:32 – “Tenho algo para comer que vocês não conhecem”
João 4:34 – “A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou para concluir a Obra”

Qual é a tua obra?

Você está concluindo a obra do Pai?

Jesus veio para:

  • Destruir as obras do Diabo (1 João 3:8)
  • Servir e dar a sua vida em resgate dos Homens (Marcos 10:45)
  • Gerar vida eterna nos homens(João 10:10)


Jesus veio para implementar um projeto, mas para isto, para viabilizar este projeto Ele precisa de pessoas. Deus procura vida que se disponha a ser instrumentos em suas mãos “para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz”(1 Pedro 2:9).

A pior doença do homem do século XX e XXI chama-se apatia. A maior maldição que sobreveio sobre o cristianismo, foi tornar-se uma opção morna. Transformamos o cristianismo em uma opção que a Bíblia nunca quis que fosse.

Parece que hoje estamos mordendo a gengirva. Sem euforia, nem militância, nem paixão. Falta a vibração por Jesus, pela sua causa. Precisamos ser movidos pela mesma paixão que impulsionava Cristo. “Pela mesma paixão que nos impulsiona em um jogo de futebol”

Porque não temos o mesmo brilho que uma militância por exemplo que luta pelo ecossistema, que pega um bote de borracha assim como o greenpeace e vai para o oceano interceptar um submarino nuclear?

Não estou falando que devemos ser rebeldes em momento algum.

Nós igrejas formos chamados para um propósito e certamente não foi para esquentar estes bancos.

Abra teu coração e você vai ouvir Deus falar: “Eu preciso de você”. (Jeremias 4:1a) - SE voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim.

DEUS PROCURA HOMENS E MULHERES COMO VERDADEIROS ARTESÃOS, QUE NÃO MEÇAM ESFORÇOS PARA TECER EM PARCERIA COM ELE UMA NOVA REALIDADE, UMA NOVA HISTÓRIA, UMA FAMÍLIA QUE FAÇA A DIFERENÇA.


Texto escrito com base no Livro “Artesãos de uma nova História” Ricardo Gondin.